domingo, 28 de novembro de 2010

Santa Claus is coming (back) to town


Quando foi que Papai Noel começou a chegar mais cedo? Isso tudo deve ter sido culpa dos efeitos climáticos, do tal El Niño e La Niña! Nem ele mais sabe quando é inverno ou verão, então sai de casa em meados de... OUTUBRO! Não estou brincando. Vi gente colocando decoração natalina em um supermercado em data próxima ao Dia das Crianças.

Qual é a razão de querer antecipar tudo? Juro que não me dei conta que 2010 passou, assim, tão rápido. Parece que ontem eu estava aqui, sentada à frente do mesmíssimo computador, escrevendo um texto de final de ano, com fotinho de Papai Noel e tal. Como assim ele já está de volta?

Não que eu não seja a mais fácil das criaturas para entrar no clima de “Jingle Bells”. Na adorável companhia de minha mãe, me aventurei em mais uma ida a 25 de Março para tentar comprar meu próprio pinheirinho e suas tralhas. Consegui, mas também consegui dor de cabeça e mau humor com as longas filas, as pessoas gritando e tudo aquilo que eu já contei pra vocês em post recente sobre a rua mais estressante do país – porém, multiplicado por vinte. (Não leu? Clique aqui!)

Enfim, hoje eu tenho um pinheiro de Natal, com bolinhas vermelhas e luzinhas que piscam, além de enfeites enviados pela minha querida irmã dos tempos em que tínhamos tempo para decorar árvores...

Em menos de um mês, estarei em São Léo na companhia da minha maravilhosa família, enchendo a cara e agradecendo, mais um ano, por poder fazer tudo isso – e ainda mandar o cavaco chorar (piada interna familiar).

Há alguns dias foi comemorado o Dia de Ação de Graças – que nos EUA é feriado e aqui acaba passando despercebido. Aproveito o espaço (e adoro tê-lo criado para mim) para agradecer esse 2010. No ano passado, eu reclamei muito, disse que o ano não tinha sido legal, mas esse tal 2010 – que deveria ter sido beeem pior, acabou se tornando um baita ano – com direito a mudanças maravilhosas.

Então, aproveito o singelo espacinho para agradecer à minha família sem-adjetivos-para-explicar, que esteve do meu lado todo esse ano e que cada dia eu amo mais. Agradeço aos meus amigos especiais, que não desapareceram do meu lado nas horas em que mais precisei. Agradeço ao meu namorado mais do que especial, que está sempre aqui para ouvir meus lamentos, meus medos e, claro, compartilhar das nossas alegrias. E uma dessas alegrias é justamente a nossa casa nova, um apartamento que parece ter caído do céu em nossas mãos.

Agradeço pela melhor notícia dos últimos tempos: posso voltar a fazer exercícios. Após uma longa batalha para fazer o cálcio subir, ele, enfim, voltou ao seu normal. E mais legal ainda: meu fígado está 100%.

Obrigada por estar viva e poder estar escrevendo esse texto ao final de mais um ano.

E, Papai Noel, se não for pedir demais.... Só quero saúde para o ano que vem!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vizinhos moram no meu passado

Após uma manhã agitada na Record, na cia de ninguém menos que Sérgio Mallandro, e uma tarde de mistura de sentimentos após assistir “Tropa de Elite 2”, eis que chego em casa e tento dormir.

Imagina se consegui? Pouco, muito pouco. Na minha primeira virada no sofá escutei “Manequim, teu sorriso é um colar de marfim”. Pensei cá com meus botões: “isso só pode ser um sonho digno da minha infância”. Pois não era.

Ao fechar os olhos novamente, ouço “Rala, ralando o Tchan aê...” seguida de “Vamo pulá” e “É na manteiga, manteiga, manteiga...”. Oooooh Myyyy God (no maior estilo Janice – Friends -de pronunciar).

Aí acordei de vez e fiquei tentada a conhecer o restante do repertório, que contou com Polegar, Gretchen e até mesmo Rita Cadillac com sua “É bom para o moral”.

Fui até a sacada algumas vezes para tentar saber o que estava rolando, mas ninguém veio para fora. E é claro que eu entendo, né? Afinal, a balada lá dentro estava muito mais animada – e isso antes das 19h30.

Próximo passo: fazer contato com a vizinhança. Quero voltar ao passado sem precisar cair longe na balada... Velha é velha. E tenho dito.