domingo, 10 de janeiro de 2010

Após queimadura, a verdade: há coisas que nunca mudam

Acordei felicíssima neste domingo quando vi que (como um milagre) tínhamos sol em São Paulo. Como minha “laje” é meio coberta, há apenas duas horas de sol estratégico para se pegar – naquele horário bom do meio dia às duas (risos irônicos e doloridos)

Passei aquele protetor 15 só pra enganar e me joguei na torração – estreando minha cadeira de deitar e toda trabalhada no biquíni novo. Fiquei igual a bife na panela, virava de um lado, para o outro, enquanto me divertia com a biografia do Michael Jackson. Eu JURO que fiquei apenas uma hora no sol, o que me rendeu uma queimadura das boas – frente e verso. Agora vivo de pós-sol.

Depois de constatar a queimadura, me peguei pensando que essa bobagem solar eu faço desde que nasci. E, com certeza, nunca mudará. Gente, eu sou branca, normal queimar a carne vez em quando, não?

Por essas e por outras resolvi fazer uma listinha das coisas que sei que nunca mudarão em mim. Segue:

- Ficar uma hora no sol e passar dias tostada, parecendo um camarão ao molho de tomate

- Tomar banho duas vezes por dia

- Assistir ao SBT com uma frequência assustadora e amar Chapolin

- Ir de pantufas até a padaria

- Ter medo de gatos, não importando o tamanho dos bichinhos

- Reclamar de doença o tempo todo e sempre achar que está com uma nova

- Ler as bulas de remédios, achar que entende tudo e ainda medicar os outros

- Dormir na maioria dos filmes que trago para casa

- Jamais arrumar a cama

- Adorar saber uma boa fofoca

- Nunca falarei baixinho

- Consultar minha mãe para todo e qualquer problema ou comemoração

- Manter contato com os bons e velhos amigos

- Fazer novas amizades a cada esquina

- Usar meu celular mais do que devia

- Fazer compras mais do que desnecessárias

É bom saber que por mais que os anos passem, há coisas nessa vida que nunca mudarão. Que bom.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Luzes, câmera... AÇÃO!


Eis que 2010 bateu à porta. Eu, que esperava ansiosamente por esse momento, abri (senhoras e senhores põem a mão no chão; senhoras e senhores pulem de um pé só).

Só por não ter trabalhado no primeiro dia do ano já senti que esse tal de Ano Novo poderia, realmente, ser diferente. Só não vi que tinha apertado o botão do “com emoção” para a vida. Logo depois do final do plantão, 2010 me brindou com um adorável Rotavírus. Foi a limpeza interna (espero que compreendam, não darei mais detalhes) que eu precisava. Foram três dias de muito tempo livre e, como consequência, de renovação dos pensamentos.

Se em 2009 eu queria tranquilidade, esse ano eu quero causar! E não escandalosamente falando...2008 foi de luzes, 2009 de câmera, mas 2010 será todo da AÇÃO! Serão 365 dias de desafio para Camila Borowsky – já que uma de minhas metas é pensar bem antes de tomar algum passo importante em minha vida, coisa que nunca fiz.

Beirando os 30 anos (glup!) descobri a importância do planejamento porque, sim, o futuro existe, está logo ali e só depende de mim. Confesso que a sorte sempre esteve ao meu lado, porém sinto que desta vez precisarei muito mais do que um trevo de quatro folhas e um pé de coelho: é hora de me afundar em livros, de estudar de verdade – de me tornar uma pessoa melhor.

Nada melhor para a gente do que sentir o poder da evolução vindo de dentro (sem a ajuda do rotavírus, claro)