Ela andava na rua sem saber se era ela mesma que estava naquele corpo. Era o medo de ficar trancada que fazia ela andar e andar, cada vez mais depressa. Medo esse de ficar trancada dentro de si. Trancada em cada pensamento. O melhor era não pensar em nada, apenas andar.
Ao invés de fugir, corria; ao invés de chorar, bebia; ao invés de pensar, andava.
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