Sempre fui conhecida por ser uma pessoa pilhada. Energia para dar e vender – estar em todos os lugares – marcando presença e batendo o cartão – com a certeza de estar lá para fechar a balada e ir para outro ambiente. E zaz e zaz e zaz!
Pois bem, não sou mais assim
É triste, mas é verdade. No último final de semana eu ainda pude distribuir empolgação e ficar acordada em cima de um salto 20 até quase 5 horas do dia seguinte, mas quem disse que no day after eu estava algo mais que um zumbi?Até hoje (três dias depois) ainda sinto as dores de dançar por horas a fio e o pensamento de beber cerveja já me enjoa
Bons eram os tempos em que acabávamos com meia garrafa de “Velho Barreiro” e no dia seguinte acordávamos zerados, não? Já não sei mais o que é isso há anos. Parece que a cada dia que passa a gastrite fica mais forte e as preguiça mais profunda. Hoje, para me fazer sair do “lar, doce lar” o programa precisa ser realmente muito tentador.
Quando eu era criança achava que aos 28 anos (glup!) estaria muuuuito velha. Hoje vejo que estou mais exigente: não topo qualquer balada, qualquer drinque e, muito menos, qualquer companhia.
E as rugas? Está bem, eu não tenho muitas (ainda!) – mas quando elas chegarem de vez, quero que elas tenham seus significados e que tenham valido (e muito) as noites de bebedeira cheias de conversas regadas a vinhos baratos de garrafão ou ao cabernet sauvignon chileno.
Evolução (?) dos tempos. Mudanças necessárias.
Pois eh. Como diria Eddie Vedder, "it's evolution, baby"
ResponderExcluirAcho tão libertador poder gostar de ficar em casa sem fazer nada... ou melhor, só fazer o que se tem vontade! Acho que a idade traz a maturidade de saber pegar leve sem achar que estamos perdendo alguma coisa. Sou uma velha bem feliz :)
ResponderExcluir