quarta-feira, 18 de agosto de 2010

À espera das rugas


Sempre fui conhecida por ser uma pessoa pilhada. Energia para dar e vender – estar em todos os lugares – marcando presença e batendo o cartão – com a certeza de estar lá para fechar a balada e ir para outro ambiente. E zaz e zaz e zaz!

Pois bem, não sou mais assim

É triste, mas é verdade. No último final de semana eu ainda pude distribuir empolgação e ficar acordada em cima de um salto 20 até quase 5 horas do dia seguinte, mas quem disse que no day after eu estava algo mais que um zumbi?Até hoje (três dias depois) ainda sinto as dores de dançar por horas a fio e o pensamento de beber cerveja já me enjoa

Bons eram os tempos em que acabávamos com meia garrafa de “Velho Barreiro” e no dia seguinte acordávamos zerados, não? Já não sei mais o que é isso há anos. Parece que a cada dia que passa a gastrite fica mais forte e as preguiça mais profunda. Hoje, para me fazer sair do “lar, doce lar” o programa precisa ser realmente muito tentador.

Quando eu era criança achava que aos 28 anos (glup!) estaria muuuuito velha. Hoje vejo que estou mais exigente: não topo qualquer balada, qualquer drinque e, muito menos, qualquer companhia.

E as rugas? Está bem, eu não tenho muitas (ainda!) – mas quando elas chegarem de vez, quero que elas tenham seus significados e que tenham valido (e muito) as noites de bebedeira cheias de conversas regadas a vinhos baratos de garrafão ou ao cabernet sauvignon chileno.


Evolução (?) dos tempos. Mudanças necessárias.

2 comentários:

  1. Pois eh. Como diria Eddie Vedder, "it's evolution, baby"

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  2. Acho tão libertador poder gostar de ficar em casa sem fazer nada... ou melhor, só fazer o que se tem vontade! Acho que a idade traz a maturidade de saber pegar leve sem achar que estamos perdendo alguma coisa. Sou uma velha bem feliz :)

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