Camila Borowsky sempre soube muito bem o que queria da vida. Em mais uma destas certezas, mudou-se de mala e cuia (sim!) para a mais movimentada capital do país. É lá que hoje ela faz as duas coisas que mais gosta na vida: jornalismo e amigos. Porém, foi lá que ela sentiu o verdadeiro gosto da saudade. E ela sabe que ele é muito, muito mais amargo que qualquer chimarrão.
terça-feira, 26 de abril de 2011
CULPADA! Será?
Sentimento estranho esse. Sempre critiquei aqueles que a sentiam: a culpa. Me achava uma pessoa isenta dela, mas há alguns dias me vi debatendo a situação em meu querido e confortável divã.
Há quem insista nessa mania de que “deveria” e “gostaria” de fazer tudo diferente. Porra, qual a dificuldade de aceitar o que foi feito e seguir em frente, deixando claro que não há como mudar o que já aconteceu? Não sei, mas encho minha pobre cabecinha de pontos de interrogação.
Tenho um defeito e tanto: não penso nunca antes de falar. Por essas e outras que acredito guardar minhas culpas. Falo demais, sem aquele amigo, o filtro, que fica perdido em algum lugar.
Em poucos minutos, parece que ele retorna de onde estava escondido e zaz, me pega de jeito. Meus amigos sabem e já receberam mais de uma vez minhas mensagens de desculpas pela manhã , depois de cair em alguma noitada regada a garrafas e mais garrafas de álcool. No dia seguinte, quando não há amnésia, tem aquela coisa perseguindo: a culpa. “Putz, falei demais again!”
Com pouco mais de um ano de análise profunda de meus pensamentos, ainda não cheguei às conclusões definitivas. Porém, hoje me considero um pouquiiiinho melhor, um pouco menos impulsiva, um pouco mais tranquila. Um pouco menos culpada.
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Sera?
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