Já cansei de dizer que acho que quando meus filhos forem adolescentes, a maioria destes seres entre 13 e 19 anos gostará dos dois sexos. Se apaixonará por homens e mulheres. Serão bissexuais? Acho que essa nova geração anda experimentando de tudo, falando demais e sentindo de menos.
Meu dia de sábado – que foi para lá de animado – teve o assunto na roda em dois lugares distintos: um no bar e outro em pleno samba da praça Roosevelt, sempre rodeada de amigos queridos. Há quem diga que as pessoas que se intitulam bissexuais são gays sem coragem, que é muito mais simples tu apresentar uma pessoa do sexo oposto para teus pais e colegas de trabalho quando, na verdade, faz sexo com alguém do mesmo sexo e acaba se divertindo mais.
Porém, há aqueles que acreditam que há, sim, como gostar dos dois – uma eterna indecisão, talvez. Ou, melhor, não querer perder absolutamente nada e aproveitar ao máximo o que os dois mundos podem apresentar. Também é possível.
Eu concordo com uma teoria. Eu acredito que os seres humanos se apaixonam por pessoas. E está aí, no amor, uma resposta para tudo. O amor não escolhe sexo, o amor apenas existe. E nessa eu acho que há uma resposta para os bissexuais.
No fundo mesmo, como boa pisciana que sou, acredito apenas nesse sentimento que deixa planeta mais solidário, mais feliz, mais apaixonado.
Camila Borowsky sempre soube muito bem o que queria da vida. Em mais uma destas certezas, mudou-se de mala e cuia (sim!) para a mais movimentada capital do país. É lá que hoje ela faz as duas coisas que mais gosta na vida: jornalismo e amigos. Porém, foi lá que ela sentiu o verdadeiro gosto da saudade. E ela sabe que ele é muito, muito mais amargo que qualquer chimarrão.
domingo, 28 de agosto de 2011
Meninos + Meninas + Meninos
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