sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sem emoção, por favor!

Não, esse ano não plantei uma árvore, mas minhas violetas voltaram a florescer, o que foi uma vitória parecida. Não escrevi um livro e, muito menos, fiz um filho. O ano de 2011 foi “sem emoção” e, por incrível que pareça, eu achei ótimo.

Após aquele 2010 turbulento, cheio de mudanças com altos e baixos, 2011 veio para o meu descanso. Foi aquele ano da rotina, mas não de monotonia. Dei muitas risadas e reclamei dos reclamões. Cuidei da saúde e tive pequenas vitórias a cada dois meses.

Porém, o mais importante foi ter colocado em prática o que disse no ano passado: que realmente e, cada dia mais, entendo o valor de viver um dia após o outro, um passo de cada vez na corda bamba da vida. Por isso, consegui fazer coisas que me deixam mais felizes e, como consequência, cá estou em dezembro, de férias, em clima totalmente relaxado.

A grande vitória foi ter conseguido criar vínculos (ainda mais fortes) com as pessoas que eu amo, que quero estar perto. Criei laços com amigos de Sampa que eram colegas de trabalho e viveram ombros amigos. Ajudei outros em desespero total e soube (não sei como!) dar conselhos que ajudaram.

Viajei uma dezena de vezes só para deitar no colo da minha mãe e ter uma noite de conversa com minha irmã. Cheguei a viajar por poucos dias “apenas” para ver uma melhor amiga, que me mostrou que apesar dos anos terem passado (e como!) nossa amizade continua lá, bem enraizada e firme. E me ensinou que saudade pode ser sentida ainda com mais força.

2011 também foi o ano que voltei a fazer exercícios com intensidade – agora mais do que liberada – e, com isso, perdi 6 quilos. Mas ainda faltam 4.

Ah, lembrando que, em 2012, prometo beber menos, falar menos e cuidar mais da pressão.

PS: Pedimos aos hormônios tireoidianos e ao cálcio que se organizem. Parou, gente, deu de palhaçada!

Um comentário:

  1. chorei, pois me emociona a alegria e a paz de uma prima ligada na tomada. Te amo.

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