Camila Borowsky sempre soube muito bem o que queria da vida. Em mais uma destas certezas, mudou-se de mala e cuia (sim!) para a mais movimentada capital do país. É lá que hoje ela faz as duas coisas que mais gosta na vida: jornalismo e amigos. Porém, foi lá que ela sentiu o verdadeiro gosto da saudade. E ela sabe que ele é muito, muito mais amargo que qualquer chimarrão.
domingo, 27 de setembro de 2009
A Bossa e Eu
Se pudesse ter escolhido uma época para viver meu início de vida adulta eu escolheria, com toda a certeza, os anos 50. Parece que tudo que ficou trancado nessa década é tudo de que mais gosto – a começar pela Bossa Nova.
E não sou daquelas que ouvem a Bossa somente porque ela está ano sim, ano não em uma novela do Maneco. Adoro o autor e sempre tiro o chapéu para as trilhas sonoras, porém, no meu caso, o ritmo mais carioca possível me acompanha desde o berço.
Bossa Nova lembra verão. Lembra acordar em casa no meio de uma manhã de domingo. De sentir o cheirinho da comida da minha mãe. De ouvir ela assoviando João Gilberto enquanto lavava algumas folhas de alface.
É som que acalma, que dá a certeza que o verão está para chegar. E que dias melhores virão.
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É como o bom e velho rock and roll pra mim... Cheiro de conforto e de domingos.
ResponderExcluirBah prima! Eu também escolheria os anos 50... eu amo as roupas e tudo, fora que eu ia pegar também a vida adulta nos anos 60 com os Beatles *-* Ah, ia ser perfeito!
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