Nunca me acostumei com a monotonia, a rotina, com a mesmice. Por essas e outras escolhi o jornalismo como profissão. Jamais seria uma daquelas pessoas escondidas atrás de pilhas de papéis, fazendo exatamente o mesmo trabalho dia após dia.
Adoro a incerteza do que poderá ser o amanhã – o frio na barriga a cada nova pauta.
Foi visando a falta de comodidade que eu decidi ir embora, criar asas, voar alto. Desde os tempos da faculdade eu já tinha planos e dizia bem contente para minhas colegas que um dia eu iria conseguir um emprego, sair do Rio Grande do Sul e morar em São Paulo – onde as oportunidades realmente existem.
Pois bem, eu consegui.
Só que ninguém nunca me disse que mudar de estado poderia ser ainda mais doloroso que mudar de país; ninguém havia me alertado (e se o fizeram, entrou por um ouvido e saiu por outro) de como a solidão pode doer quando se está longe daqueles, os mais importantes – aqueles que sabem (por pior que isso seja) o que foi o seu passado, com seus piores erros e os melhores acertos.
Nenhum arrependimento. A peleia continua...
"Agora só falta você!" Segue em frente que a gente sabe muito BEM como as coisas são... Endless love...
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