Camila Borowsky sempre soube muito bem o que queria da vida. Em mais uma destas certezas, mudou-se de mala e cuia (sim!) para a mais movimentada capital do país. É lá que hoje ela faz as duas coisas que mais gosta na vida: jornalismo e amigos. Porém, foi lá que ela sentiu o verdadeiro gosto da saudade. E ela sabe que ele é muito, muito mais amargo que qualquer chimarrão.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Ai que saudade do meu Rio Grande!
Não há nada melhor do que se sentir em casa. Mesmo estando em São Paulo há quase um ano e meio, ainda chamo de casa o meu lar gaúcho.
É lá que chego e consigo respirar bem - e isso não só porque minha atual residência é cheia de umidade e poluição. Parece que ao aterrissar em solo porto-alegrense, o meu coração está totalmente em paz. Eu estou segura. Sim, estou em casa.
Apesar de ter encontrado o amor da minha vida em Sampa, além do meu trabalho dos sonhos, as coisas mais importantes da minha vida continuam no extremo sul do Brasil.
É uma tarde de frio com sol, os amigos em uma roda de chimarrão, uma bergamota bem azeda.
É o cheiro de lareira no ar, um pinhão na chapa, um churrasco (no espeto) bem feito. O carinho cheio de sotaque, que mais parece um xingamento para os forasteiros.
Ser gaúcho é ir na padaria e encontrar cucas variadas. É saber que chimarrão combina com rapadura. É tomar vinho como se fosse leite.
É acordar no domingo, ao sair para comprar a carne para o churrasco semanal, e só ver gente com camisetas do Grêmio e do Inter.
É passar o domingo com a família.
Ser gaúcho é ter orgulho, um bairrismo forte. E, quando estamos fora, dá cada vez mais vontade de gritar o que só nós sabemos o significado: “ah, eu sou gaúcho!”
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Mas bah, tchê! Gaúcha de São Leopoldo ainda por cima. Do melhor tipo que tem.
ResponderExcluirGaúcha de São Leopoldo é, literalmente, do tipo exportação.
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